terça-feira, 28 de junho de 2011

Tudo corre melhor do que o planeado...

Quase um ano depois está a chegar ao fim parte do caminho que deu origem a este blog.
Basicamente tudo começou quando eu decidi voltar a estudar, e com isso mudar de forma bastante drástica a minha vida.
Neste momento acabei um quarto da viagem e tenho 2 mesinhos para descansar um bocadinho na estação de serviço (espero que seja uma daquelas com KFC para poder comer bem e barato).
O meu primeiro ano de curso correu de forma quase exemplar, a qualidade do ensino foi mesmo muito boa e os meus resultados ótimos. (Acho que ainda vou demorar bastante tempo a habituar-me a escrever segundo o novo acordo ortográfico).
Já tinha ficado com esta sensação no final do primeiro semestre, mas é muito agradável voltar a senti-la, esta foi uma daquelas escolhas em que acertei.
E agora faltam três anos cheios de divertimento, coisas para aprender e pessoas novas para conhecer para o resto da minha vida.
Today I'm really happy! :)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Ten inch hero" - Filme recomendado!



Acabei ainda à bocadinho de ver este filme e fiquei tão bem disposto que não podia deixar de recomendar a outras pessoas.
Há filmes para tudo, mas os melhores são mesmo aqueles que nos deixam com aquela sensação de que o mundo é fantástico e que vale mesmo apena viver, e este é um desses filmes.
As personagens são doces, inteligentes, divertidas, conseguimos imaginá-las como pessoas no mundo real e são aquele tipo de pessoas que gostávamos de ter como amigas, não só tem verdadeiro sentido de humor como são boas pessoas!
O início do filme é agradável, o meio é bom e o final é fantástico.
Ainda à bocadinho estava a agradecer à pessoa que mo aconselhou e a forma que arranjei para tentar explicar a forma como me senti ao ver o filme foi descrevê-lo como comer um pedaço de banana frita! Aveludado, quentinho e doce!
Fica a recomendação :)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O efeito da manada!

Este é um efeito peculiar que nos afeta a quase todos.
É aquela tendência que os seres humanos têm para ir uns atrás dos outros.
Isto nota-se particularmente bem em eventos desportivos ou ocasiões em que se junta uma grande multidão. A identidade individual parece que se perde e que aquele aglomerado de pessoas para a ter uma personalidade e vontade única.
A parte que considero mais curiosa no meio de tudo isto é que isto não se aplica apenas em eventos, este fenómeno aplica-se a praticamente tudo, a sensação que dá é que na nossa tentativa quase desesperadas por sermos aceites pela sociedade nos provoca uma necessidade de sermos parecidos com ela.
Quando duas pessoas se começam a conhecer, e estão interessadas uma na outra, é interessante reparar no esforço mútuo, que muitas vezes acontece para tentarem provar uma à outra que são parecidas, em alguns casos isto funciona, na maior parte mais tarde ou mais cedo dá para o torto, nós só conseguimos fingir ser aquilo que não somos durante determinado período de tempo, bem mas haveria tanto a dizer sobre isto que tem mesmo que ser assunto para outro post.
Voltado a nossa manadinha... acredito que é por esta razão que a moda e o marketing são ferramentas tão poderosas na manipulação dos nossos desejos, mexem naquela parte do nosso cérebro que acredita que se formos como todos os outros vamos finalmente ser aceites.
Basicamente o que acabei de dizer neste texto foi que, pelo menos em parte, passamos a nossa vida a tentar sermos o mais parecidos possível com todos os outros! Mas também não é verdade que aquilo que nos identifica e distingue dos outros são as nossas peculiaridades, as nossas idiossincrasias?
É claro que tão ridículo com andarmos a seguir a manada, apenas porque sim, é afastarmos-nos dela apenas para sermos diferentes.
Neste grande caminho da vida vão sempre existir alguns troços em que vamos acompanhar e ser acompanhados por muita gente, mas o mais provável é em algumas partes termos mesmo que ir por um caminho diferente e às vezes até mesmo em sentido contrário.
O importante, parece-me, é termos a noção deste fenómeno e tentarmos perceber se estamos a fazer as coisas só porque sim ou porque realmente as queremos fazer desta maneira.
No final de contas o que importa é no final do dia sentirmos-nos realizados, é possível que as pessoas que nos rodeiam não compreendam como é que conseguimos ser tão diferentes e mesmo assim tão felizes, mas se formos realmente felizes who cares?
Somos um ser social, precisamos de outras pessoas para andarmos bem, mas a verdade é que não precisamos de muitas!