quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Confusões festivas

Esta é daquelas coisas pelo qual todos passamos, é mais ou menos como as dores de barriga, uns mais sortudos têm menos, outros mais azarados têm mais mas bate à porta de todos.

Depois de alguma discussão, num par de horas em que se esgrimiram argumentos sem sentido acabou-se a argumentação exactamente como se começou, sem se decidir absolutamente nada!

Se à coisa que nos dias que correm me faz confusão é a tremenda incapacidade que as pessoas, no geral, têm para tomar decisões.

A sério, empancam em coisas tão simples como decidir subir para um piso pela escada da direita ou pela da esquerda, parece que cada decisão está envolvida em perigo de morte ou coisa parecida.

Mas sabem o que ainda me faz mais confusão? Quando se fala com uma pessoa e ela toma uma decisão, para 3 minutos depois mudar de opinião, numa altura em que já não dá para voltar a trás.

O que vale é que temos música, e música é uma coisa fantástica, sempre que oiço esta aquece-me o coração ainda tenho como bónus ficar relaxado como um camaleão ao sol!






P.S. Façam de conta que isto tem aqui um vídeo bonito, ou então que é apenas uma daquelas caixinhas pequeninas apenas para tocar música!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O meu plano...

Depois de algum tempo à deriva finalmente tenho um plano!
Ou pelo menos é essa a imagem que faço passar a quem me rodeia.
Quando era pequenito tinha medo que o mundo acabasse no ano 2000, não andava permanentemente em pânico, nem sei se me lembrei disso muitas vezes mas lembro-me distintamente de ter uns 8 anos e estar a fazer contas para ver se teria 18 anos nesse ano!
Sabem por que é que queria ter 18 anos no ano 2000? Queria tirar a carta, conduzir um carro.
Sonho simples, um objectivo perfeitamente tangível, que levei comigo até ao dia em que finalmente comecei a aprender a conduzir.
Felizmente o mundo não acabou com o passar do milénio, porque se tivesse nunca teria tido a oportunidade de realizar esse sonho.
Ainda hoje conduzir é sem dúvida uma daquelas coisas que adoro fazer!
Não me importava que hoje as minhas expectativas para o futuro fossem assim tão fáceis de explicar.
Depois de um período mais atribulado em que andei perdido a tentar encontrar o rumo da minha vida, parece que finalmente estou de volta ao volante, e que acho que sei para onde quero ir.
Não se enganem, achar que sei para onde quero ir é incrivelmente melhor do que ir apenas ao sabor da corrente, a diferença é mais ou menos como ir em piloto completamente automático e não poder fazer nada, ou ir na mesmo em piloto automático mas poder fazer alterações nos controlos do avião. É verdade nem num nem no outro caso sou eu que estou a pilotar o avião mas na segunda opção pelo tenho a sensação que sou responsável pela rota que levo.
No outro dia perguntaram-me: "How it feels to be on track".
Já foi à 2 dias mas a pergunta tem-me ficado atrás da cabeça...
É muito agradável ter uma coisa (a universidade) que me faz bem ao ego, tenho utilizado o facto de andar a tirar boas notas para me sentir bem. Tenho conseguido superar uma das minhas dificuldades sociais e parece-me que até me tenho misturado bem na amalgama de pessoas que agora me rodeiam, é claro que também tenho atirado alguns daqueles tiros completamente ao lado, mas têm passado despercebidos na maior parte das vezes.
Mas quanto ao plano, aquele grande plano, a parte do casar (ou não), uma casa com uma cerca branca de madeira, uma mulher que quero beijar a toda a hora e 2 ou três cachopos a correr por todo o lado... essa parte, não faço a mínima ideia como realizar.
Por isso a resposta à pergunta teria que ser algo do género: "sabe tão bem, passar cada dia e saber para onde vou, sem problemas daqueles grandes para resolver, saber que se fizer a minha parte o dia vai acabar com aquela sensação de dia que valeu a pena, mas ainda assim ainda tenho uma parte para resolver, que algumas vezes me inquieta. Como é que raio é que num mundo com 6 biliões de pessoas vou encontrar alguém que eu ame e queira que eu lute por ela porque também me quer a mim?
Eu sei a teoria, basta ser como sou, quando a encontrar não ser pancona e ficar à espera que as coisas aconteçam enquanto estou demasiado entretido a desculpar-me para "não os ter no sítio", estar atento e deixar a vida correr. Agora na prática existem várias variáveis que não controlo e isso inquieta-me.
Portanto o meu plano é levar a minha vida na direcção da minha realização profissional e aumentar a minha rede social, parece-me um plano bastante bom que até ao momento está a correr muito bem.
Tenho consciência que para a minha realização pessoal esta não é a parte mais importante, mas temos que jogar com as cartas que temos na mão e ter um bocadinho de fé no baralho.
A incerteza pode corroer-nos as entranhas mas é também ela que nos faz acreditar que tudo é possível!


domingo, 19 de dezembro de 2010

Saber amar...

Não, este post não inclui ninguém a cantar a bela música que os delfins imortalizaram, não pelas melhores razões diga-se.
Gostar de alguém ou de alguma coisa é uma capacidade completamente inata do ser humano.
Muito pouco tempo depois de ter nascido um bebé demonstra preferência pela mãe em detrimento dos outros seres humanos, e pelos vistos, segundo alguns estudos, algum tempo depois começa a preferir caras mais simétricas por oposição a rostos menos simétricos!
À medida que vamos crescendo esta capacidade vai-se apurando, com a nossa experiência e o nosso desenvolvimentos psico-social, criamos as ferramentas para distinguirmos entre coisas e pessoas que gostamos e que não gostamos.
Dentro do gostar algumas pessoas têm uma gaveta muito especial, o amar!
Não se trata do amor pelos filhos ou os pais, nada tem a ver com laços de sangue, estou a falar daquele amor que se sente por um desconhecido, alguém que nada tem a ver connosco.
Basta entrarmos em qualquer biblioteca para encontrarmos centenas se não milhares de livros a falar deste sentimento, o amor!
Uma vez li num sítio qualquer, ou ouvi dizer que existiam mais filmes realizados e livros escritos sobre Jesus Cristo do que sobre qualquer outra personagem da história, mas sabem que mais? Tenho a certeza que este número é largamente ultrapassado pelos livros e filmes em que o tema principal é o amor.
O ser humano é capaz de lutar por amor, matar por amor e até mesmo morrer por amor.
O amor é um vício, não apenas em sentido figurado mas literalmente, a pessoa embriagada por ele sente uma sensação de euforia e prazer semelhante a de alguém que acabou de injectar uma dose de heroína. A mistura de hormonas desencadeada por ele estimula o centro da recompensa no nosso cérebro, exactamente a mesma região que é estimulada pelas drogas.
Mas será que é fácil amar?
As drogas são perigosas e o amor não é excepção, ele provavelmente já matou mais pessoas que as duas bombas atómicas que foram lançadas em Hiroshima e Nagasaki juntas.
Nem todos sabem amar, apesar de não ser algo que se aprende, é algo que se treina, na minha opinião.
Uma das características mais importantes deste sentimento é a sua dualidade, amor precisa de amor para sobreviver.
Tal como nós humanos precisamos de um par para nos podermos perpetuar, com o amor acontece a mesma coisa.
Alguém que ama precisa de ser amado, e é por isso que mostrarmos a quem amamos o que realmente sentimos é tão importante.
O amor é uma sentimento "de mãos à obra", a teoria é muito bonita mas sem a prática de nada vale. Vamos mostrar a quem amamos aquilo que realmente sentimos. Pode e deve ser com gestos minúsculos e com pormenores insignificantes.
Não é preciso preocuparmos-nos em fazer tudo bem, em sermos a pessoa perfeita, não somos, ninguém é, mas se amarmos vamos ter quem nos ame em retorno, porque esta é outra característica deste estranho sentimento que trilha tantas vezes o caminho da nossa vida.
O amor consegue tornar fértil mesmo o terreno mais estéril.
Sabe tão bem amar!

sábado, 11 de dezembro de 2010

As mulheres do século XXI

Ainda há menos de 100 anos os direitos das mulheres eram quase nulos, não existiam praticamente leis que as protegessem em relação aos abusos por parte dos homens, as que quisessem optar por um trabalho fora de casa eram muito mal pagas e descriminadas, não existia legislação para proteger estas mulheres em caso de maternidade, entre muitas outras coisas.
Coisas que consideramos tão básicas como o direito ao voto do género feminino são bastante recentes na maior parte do mundo e ainda nem sequer existem noutra parte.

Os movimentos feministas por altura da primeira guerra mundial e posteriormente na segunda metade da década de 60 e inícios da de 70 foram fundamentais para mostrar ao mundo (pelo menos ao mundo ocidental) que as mulheres podem desempenhar quase todas as funções profissionais tão bem como os homens e que em algumas conseguem mesmo superá-los por larga margem.

E hoje? Onde se encontra esta suposta igualdade nos dias de hoje no nosso país?
Este assunto normalmente é abordado na perspectiva feminina, acho que poderá ser interessante ver a minha e a opinião de outros homens em relação a uma questão que continua a ser tão importante nos dias que correm.

Nos quase 100 anos desde o início desta “revolução feminina” , parece-me que muita coisa melhorou, muito há ainda por fazer e algumas coisas pioraram...

Nesta nova sociedade uma das diferenças mais notórias foi a passagem das mulheres à vida activa, fora do lar, não consegui encontrar dados credíveis mas os que encontrei apontam para que neste momento 45% da força de trabalho no nosso país seja da responsabilidade das mulheres.

Este número muito próximo da paridade, em contraste com os números absolutamente marginais do início do século anterior são a maior prova que a nossa maneira de viver alterou-se completamente, e com isso o papel social dos géneros foi completamente modificado.

À 100 anos atrás pedíamos às mulheres que fossem mães e donas de casa, hoje pedimos que sejam autênticas super-mulheres!
É suposto afirmarem-se para conquistarem o seu lugar e estatuto na empresa, têm que tratar dos filhos, continuam a ser as responsáveis pela lida da casa e se tudo isto ainda não chegasse, uma boa parte tem ainda a responsabilidade de tratar das questões administrativas do casal!

Em menos de 100 anos passámos de um extremo ao outro, não é raro verem-se mulheres a criticar outras mulheres por decidirem tirar os 120 (90 +30) dias permitidos pela lei portuguesa de licença de maternidade.

Apesar da legislação, é praticamente impossível para muitas mães amamentarem os filhos no local de trabalho, para além da dificuldade logística (ainda são muito raras as empresas no nosso país que têm cresce para as mães deixarem os pequenos) mesmo quando é possível, as mulheres sofrem uma pressão brutal para abdicarem deste direito não só delas como dos seus bebés.

É ainda frequente perguntar-se a uma mulher quando vai ingressar numa empresa se casou ou pretende casar nos próximos meses, com receio que possa engravidar, colocando um problema para a entidade empregadora, é verdade que é um potencial problema para uma empresa estar a contratar um mulher em período fértil e muitas, como é natural, evitam fazê-lo mas tudo isto poderia se contornado no caso de existirem benefícios fiscais para as empresas que tivessem nos seus quadros mulheres grávidas ou em licença de parto.

Tantas são as mulheres que se debatem diariamente com o dilema de por um lado terem que manter a sua carreira profissional e por outro uma vontade biológia tremenda de serem mães, muitas acabam por adiar ao máximo a maternidade, vindo mais tarde a ter problemas de fertilidade devido à idade avançada em que tentam engravidar.
O número de casais com problemas de infertilidade não pára de aumentar e ainda que as causas apontadas para este fenómeno sejam variadas muitas delas prendem-se com a idade com que as mulheres têm o primeiro filho e os elevados níveis de stress a que estão sujeitas na sua rotina diária

A solução para este problema não é simples mas passa sem dúvida por nós homens compreendermos o quão importante é para as mulheres terem o direito de poderem ser mães e mesmo assim não terem de abdicar de tudo o resto na vida para o fazer, se antes o nosso papel era caçar, fornecer comida e protecção, se mais tarde esse papel passou a ser fornecer o sustento para a família, qual é hoje o nosso papel?

A verdade é que com isto tudo também nós homens andamos um bocado perdidos, uma das expressões que se ouvem quase diariamente por parte dos mais velhos e às vezes nem assim tão velhos é o: “já não se fazem homens como antigamente”, dando o devido desconto de que as gerações anteriores têm sempre a sensação que a geração dos mais novos não perdeu qualidade, será que esta expressão não faz algum sentido?

Até à meia dúzia de décadas a nossa parte no plano geral das coisas era uma função fundamental, sentíamos-nos úteis, não tipo homens das cavernas, mas levávamos a comida para a mesa... hoje não é bem assim, o nosso papel já não é tão importante, isso provoca uma falta de auto-estima, uma castração da masculinidade e um aumento dos níveis de ansiedade e stress que depois se reflecte nos relacionamentos.

Estudos relativamente recentes demonstram esta tendência de uma forma biológica, por mais impressionante que isto posso parecer, a quantidade média de testosterona tem vindo a cair nos homens norte-americanos de forma consistente nas últimos décadas (o dados apenas remontam desde a década de 60 até aos dias de hoje, se não estou em erro).

Ninguém tem dúvidas que os sexos se complementam, existem funções que fazem mais sentido serem executadas por mulheres e outras por homens, em termos biológicos estamos equipados de maneira diferente e quanto a isso não há nada a fazer. Por muito que um homem tente não vai conseguir amamentar um bebé, é curioso que tive dificuldade em arranjar um exemplo de algo que um homem faça que uma mulher não consiga fazer (se excluir a parte de engravidar uma mulher!). Apesar desta minha dificuldade não é difícil lembrar-me de profissões que são executadas maioritariamente por homens devido a uma maior aptidão de visualização espacial para as realizarem. Apesar destes exemplos são incontáveis as profissões para as quais cada um dos sexos esta melhor equipado.

Cada casal é um casal e este tipo de coisas não se pode definitivamente generalizar mas sem dúvida que a dignificação a mulher começa em casa... a partir do momento em que ambos trabalham fora de casa não faz sentido haver um responsável pela lida doméstica, as tarefas têm de ser divididas mesmo (não é o homem que ajuda a mulher, aí a responsabilidade continua a ser toda dela).

Depois passamos para o trabalho... acho que em vez de andarmos a lutar pela paridade na assembleia a republica temos de atacar o problema pela raiz, não é o facto de haver 33% de deputados do sexo feminino, ou 45% ou 50% que vai fazer diferença, o que era importante era verificar-se que sempre que uma mulher executa um trabalho tão bem como um homem deve receber o mesmo que ele, e quando o executa melhor deve receber mais, e acho que aqui sim continua a haver uma grande injustiça, não sei qual o número ao certo nos dias que correm mas em quadros de empresas privadas as mulheres a desempenharem funções equivalentes a homens ainda recebem menos cerca de 30% de ordenado, isto não se altera com uma mudança de legislação. Não é possível fazer uma lei que consiga avaliar qualitativamente o trabalho realizado na empresas, é necessária uma mudança de mentalidade por parte das pessoas que fazem essa avaliação.

As mulheres dos dias de hoje, na minha opinião, continuam mais do que nunca a precisar de um carinho enorme, de alguém que as entenda quando chegam a casa, de alguém a quem se podem revelar e a quem não têm de ter medo de mostrar todas as suas fragilidades, alguém que as possa proteger. É verdade que não precisam de ser protegidas de lobos, leões e ursos mas os ataques que sofrem por parte do mundo que as rodeia são bem mais perigosos e destrutivos que estes animais.

Em termos de sociedade global, a forma de julgar os autores de maus tratos tem que ser agilizada e as penas têm de ser mais pesadas, o divórcio tem que ser facilitado e as mulheres protegidas em termos financeiros nestas situações.
No caso das leis laborais tem que se garantir que as que existem são cumpridas pelos patrões, aumentar um pouco mais o tempo de licença de maternidade que tão importante é na vinculação da criança à mãe e vice-versa.
Empresas com mais que um determinado número de trabalhadoras deveriam receber benefícios fiscais no caso de oferecerem serviços de cresce de qualidade comprovada por organismos independentes.

A mãe é a mãe mas esta emancipação das mulheres abre a porta para os pais terem um lugar mais importante na educação das crianças, a alteração de papeis que falava à pouco passa também por os pais abraçarem as tarefas de cuidar dos filhos de uma forma muito mais intervertiva. Se é verdade que nós homens em termos biológiocos não estamos tão bem equipados para muitas tarefas relacionadas com os pequenitos, não é menos verdade que existem muitas outras que estamos tão bem equipados mas que evitamos fazer por comodismo. Mais do que um dever é um direito de nós homens disfrutarmos da paternidade, é de uma grande cobardia os homens depositarem toda a responsabilidade da educação e criação de uma filho nos ombros mais frágeis de uma mulher.

Em termos mundiais seria importante haver pressão por parte dos países influentes para que acabassem tantas das atrocidades que ainda hoje são cometidas... não faz sentido em pleno século XXI ainda existirem 100 000 000, sim são mesmo 100 milhões de mulheres, sujeitas a mutilação sexual com o único objectivo de lhes roubar a possibilidade de viverem uma sexualidade com prazer!!

Obviamente que tenho consciência que são realidades culturais muito difíceis de alterar, são na sua maioria países africanos e do médio oriente difíceis de influenciar culturalmente, no entanto fáceis de influenciar financeiramente!
Penso que o método teria de passar por premiar com importações e outros apoios de ordem variada os países que não só criassem legislação para acabar com as mutilações como assegurassem o cumprimento dessa legislação.
Tenho consciência que o problema não se resolve do dia para a noite mas era importante haver um esforço ocidental para beneficiar os governos que criassem e aplicassem políticas para acabar com este flagelo.

Reparem que não estou a falar da imposição de sanções, compreendo a complexidade cultural que este tipo de questões envolve. Refiro-me a utilizar os nossos recursos “adicionais” para auxiliar os países que partilham os nossos padrões morais em vez de direccionar essa ajuda para países onde essa moralidade não existe.

Não tenho dúvidas que a igualdade pela qual tantas mulheres já lutaram vai ser eventualmente alcançada, um século é mesmo muito pouco tempo e nestes 100 anos não há dúvida que muita coisa mudou.
Se vamos atingir o equilíbrio entre os sexos, na minha humilde opinião muito mais importante que a iguladade? Parece que será mais difícil.
A forma como neste momento se encontra tudo baralhado não agoira um bom futuro.

Quando um homem e uma mulher escalam uma montanha complementam-se de forma perfeita, se por um lado a maior agilidade da mulher é determinante em certas partes do percurso, a maior força física do homem é fundamental noutras, esta “escalada a dois” foi a forma como durante milhares de anos os nossos antepassados fizeram da nossa espécie uma das mais bem sucedidas que caminha à face da terra. Um dos desafios da nossa geração é aprender a respeitar e a amar o sexo oposto (se for essa a nossa orientação sexual) não somos iguais, não somos melhores uns que os outros, somos apenas duas metades da mesma pedra!!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nop... este não é um blog deprimente...

Com a onda gigantesca que anda por aí de blogs de fazer chorar as pedras da calçada à que salientar que o ocorrer com alguma frequência a colocação neste blog de posts um bocadinho mais sentimentais e nostálgicos, não quer dizer que eu, o autor, queira de alguma maneira dar um rumo depressivo a este meu espaço.
O post a baixo, por exemplo, deverá ser interpretado como hiper lamechas mas nunca como deprimente... é claro que aquilo podia ter acabado de uma maneira mais feliz e coisa e tal mas sejamos realistas não foi propriamente como no Titanic, o tipo ficou cego mas não morreu e com uma prova de amor daquelas eles têm que viver felizes para sempre a gozar a fantástica reforma de invalidez com que ele vai ficar.
Mas pronto para criar aquela sensação de quentinho na barriga aqui vai mais um clip:





Eu sei já toda a gente conhece também este mas não deixa de ser fantástico.
Existem definitivamente coisas fantásticas neste planeta :)

A chorar tipo Maria Madalena!!

É verdade, eu que até ando sempre para aqui bem disposto, mesmo à pouquinho desatei a chorar de tal forma que só não ponderei começar para aí a lavar pés por não ter os cabelos compridos!!!
A parte mais ridícula é que foi a ver um clip do youtube que até já tinha visto antes!
Andava eu em busca de uma frase daquelas bacocas para colocar no mural do facebook quanto tropecei neste clip:



Agora estou aqui com pensamentos daqueles profundos do género: "temos de aproveitar cada momento", "basta um momento para a nossa vida mudar para sempre", "é tão bom amar de verdade".... And they go on and on and on.... :)
O video é profundamente deprimente, mas curiosamente depois da choradeira toda até que me deixou com um sensação bastante agradável!
I will love again

sábado, 4 de dezembro de 2010

Fim de primeira parte!

É verdade parece que foi ontem que comecei mas já estou a terminar primeiro semestre do meu curso!
Esta sexta-feira tive a minha última aula!!
Agora é um mesinho de estágio e fico com o primeiro semestre despachadinho.
O balanço é fantástico, para além de estar a gostar mesmo muito do curso, não só do plano curricular mas também dos professores e do esforço que tem feito para adaptar as cadeiras para termos aquela sensação de que aquilo que estamos a aprender é realmente importante, a coisa está a correr-me muito bem.
Esta foi uma excelente escolha, nesta encruzilhada tenho poucas dúvidas... segui mesmo pelo corte certo!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pessoas e pessoas....

As pessoas que nos rodeiam têm um efeito em nós, tão diferente umas das outras...
Há um grupinho de pessoas que nos fazem ficar bem disposto, mais felizes, aquele grupo de pessoas que se pudesse tínhamos sempre bem juntinho a nós.
Às vezes é pena por mil e uma razões não podermos passar mais tempo com elas, mas a vida é mesmo assim...
Ainda assim é bom sabermos que elas estão lá, e que ainda que seja a conta gostas podemos partilhar um bocadinho da nossa vida com elas.
É bom gostarmos mesmo de alguém e sabermos que existem pessoas que gostam mesmo de nós...
O amor é um sentimento mesmo complicado e difícil de compreender!

Jalapenos de demoníacos

Quem diz que o nosso estado de espírito não influencia aquilo que nos acontece?
Quem diz provavelmente está enganado!
Ora vejamos, como se pode facilmente constatar por este blog sou uma pessoa muito bem disposta, positiva e a quem a vida corre bem. Em termos de saúde sou uma rocha, é raríssimo estar doente, as habituais gripes e constipações de vez em quando fazem-me umas cociguitas mas nunca mais que isso.
Ontem dei numa de mais deprimido e pimba... comi jalapenos estragados e agora estou a ir à casa de banho de meia em meia hora com os intestinos um bocadinho revolotados!
Coincidência? Pode ser, mas será que as coincidências existem?
Pelo sim pelo não vou voltar ao meu estado de bem disposto... está na hora de meter uma música a tocar bem alto para aumentar a boa disposição e ir a correr para a sanita mais uma vez que já está a chegar a meia hora!!! :)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mimo....

Tenho andado carente...
Sinto falta de dar mimo a alguém e não estou a falar de mimo verbal, estou mesmo a falar de gostar de alguém a sério e dar mimo daquele de fazer festinhas e dar beijinhos.
Também sinto falta de ter alguém que goste de me dar mimo e que sinta a minha falta.
A sensação de que somos um bocadinho acessórios na Terra em determinado momento é um bocadinho triste, obviamente não ando com sentimentos suicidas ou coisa do género, a vida está a correr-me bastante bem... mas a verdade é que sinto que tirando aquelas coisas mais formais e banais a minha existência neste momento não é verdadeiramente importante para ninguém.
É claro que tenho os meus pais, a minha irmã e alguns amigos que ficariam muito tristes se eu desaparece-se, mas a minha existência não é determinante para ninguém, ninguém teria de alterar significativamente a vida se eu desaparece-se.
Com isto tudo o que eu quero dizer é que sinto falta de alguém que me ame de verdade, e que eu possa amar sem ter medo do meu amor não ser bem-vindo ou correspondido.
Amanhã tenho um teste de anatomia e estou com uma pedrada que nem vos digo nem vos conto... mas a verdade é que hoje, apesar de ter passado o dia rodeado de muitas pessoas , senti-me sozinho!

domingo, 31 de outubro de 2010

As pequenas coisas!

Existem coisas mesmo muito pequeninas que nos fazem ficar tão bem dispostos!
Esta é uma altura do ano cheia de magia.
Hoje estou feliz... ainda não sei quão feliz... mas estou definitivamente muito contente!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um período fantástico...

Depois de um óptimo regresso à universidade a vida continua.
A parte interessante é que continua muito bem, a verdade é que nos últimos tempos as coisas parece que vêm ter até mim mesmo antes de eu as pedir!
Sabem aquelas fazes em que parece que estamos envolvidos por um alo dourado que faz com que tudo nos corra da melhor forma possível? Estou mesmo com a sensação que estou num desses momentos!
Vou deitar-me descansado e acordo sem preocupações, apesar de ter algumas responsabilidades, estou a viver em casa dos paizinhos mas sou eu que tenho de pagar as propinas e os gastos fora de casa, dá a sensação que voltei a ser adolescente mas desta vez em corpo de adulto.
O meu próximo passo vai ser arranjar o meu cantinho e não tenho dúvidas que já não falta muito tempo, tendo em conta a "golden age" em que estou lá para o natal já devo ter a minha casinha.
Hoje foi o dia da minha primeira frequência e sabem que mais? Correu muito bem, como não podia deixar de ser.
Estou a ter imensa sorte nas coisas pequenas, por isso mal posso esperar por começar a ter sorte também nas grandes.
Hoje é bom viver!!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Viver o presente...

De momento estou a viver em casa dos meus pais, depois de ter tido várias casas "minhas" no sentido que as aluguei e não no sentido que as comprei, voltar a casa dos pais é... um downsizing.
Dá-me muito jeito não me ter de preocupar com o dinheiro que teria de gastar para alugar um quarto ou um apartamento mas mais cedo do que tarde tenho mesmo que arranjar o meu poiso.
Por sentir, e querer que a minha estadia na minha presente morada fosse apenas passageira acabei por deixar a decoração exactamente como estava, ou seja, decoração do meu quarto de adolescente da autoria da minha mãe e da minha irmã o que faz com que o espaço não tenha assim muito a ver comigo.
Levei algum tempo a perceber isso mas finalmente compreendi que mesmo que o tempo que eu passe entre estas quatro paredes seja muito reduzido é importante que o espaço onde eu passo uma muito boa parte da minha vida tenha alguma coisa a ver comigo, por isso na quinta-feira passada andei em mudanças, para terem uma pequena ideia entre carros daqueles da burago, carros telecomandados, livros que não interessam nem ao menino jesus, entre outras coisas, foram 14 sacos de asas e duas caixas que tirei deste quarto!!! E olhem que não é muito grande!
Ainda falta muita coisa, mas já está um bocadinho mais eu.
Hoje já meti um pau de incenso a queimar e acendi uma velinha num sítio seguro, coisa que já não fazia à meses.
Estou mais confortável e até ia jurar que ando mais bem disposto, não sei se tem a ver com as modificações no quarto mas que ando. ando.
Por muito próximo que o futuro esteja é sempre um desperdício de tempo tentar vivê-lo em vez de vivermos o presente.
Os meus olhinhos estão a ficar muito pesados, por isso vou dormir, no meu quarto agora mais à minha imagem.

Erros, frases mal construídas e afins

Normalmente depois de escrever os meus textos dou uma pequena vista de olhos para ver se o que acabei de escrever faz sentido, e a verdade é que muitas vezes não faz!
Às vezes assusto-me porque troco tempos de verbos, o género das palavras, já para não falar naqueles erros de trocar "ç" por "ss" ou "s" por "z".
Tenho noção que aquela revisão é bastante importante para que os textos fiquem minimamente coerentes e num português aceitável.
A verdade é que essa correcção inibe-me algumas vezes de escrever, e existem ainda outras que acho estranho o que acabei de escrever e acabo por apagar tudo e isso faz com que seja menos agradável para mim escrever no blog. Por isso decidi que agora vai ficar tudo em RAW, como sai a primeira vez é como fica, quem sabe daqui a muitos anos não me vai dar jeito para levar às sessões com o psicólogo.
É mais ou menos nesta altura que perco a cerca de 5 pessoas que passavam por aqui com alguma regularidade :p

O sentido das coisas!

Nada é por acaso, por mais estranha que seja existe sempre uma razão por detrás daquilo que fazemos.
Já não me lembro de qual foi a verdadeira para criar este blog, mas suspeite que foi algo bastante insignificante que tentei mascarar de profundo!
Quando temos um blog e o tempo vai passando, mais e mais pessoas vão sabendo que temos esse blog e o que acaba por acontecer é que temos de começar a filtrar a informação que lá colocamos, tornado-nos cada vez menos autênticos, cada vez aquele pedaço (este) virtual passa a ser menos nós e mais aquilo que queremos mostrar aos outros.
Seja qual tenha sido a motivação que me fez começar aqui a escrever, a verdade é que apenas faz sentido ter um blog se ele for verdadeiro.
Este blog funciona como uma espécie de meditação e catarse da realidade.
O número de pessoas que me conhecem, quer virtualmente, quer na realidade, que sabem da existência do "A Encruzilhada" é mesmo muito pequeno, aliás contam-se pelos dedos de uma mão e ainda sobram dedos, por isso não faz mesmo nenhum sentido estar para aqui a filtrar informação.
Por exemplo: Hoje vim para a cama sem lavar os pés, é verdade, cheiravam um bocado mal mas tive preguiça dos ir lavar! Este é aquele tipo de coisas que não se podem dizer num blog que os nossos amigos e pessoas significativas conhecem.
Quero conhecer-me melhor e vou usar "A Encruzilhada" para me ajudar a fazer isso. Afinal este espaço, apesar de poder ser lido por qualquer pessoa no mundo, é meu!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Primeiras aulas...

Hoje fui assistir às primeiras aulas do curso que irei andar a tirar durante os próximos 4 anos.
Apenas um dia depois o que tenho a dizer é que acredito que desta vez acertei em cheio num curso interessante!
Como é óbvio isto é uma afirmação muito perigosa depois de ter tido apenas 4 horas de aulas, mas mesmo assim arrisco-me a fazê-la.
É que há uma coisa de que não tenho dúvidas, o potencial está lá.
Um bocadinho a medo, lá entrei para aquele lugar inóspito, durante um pedacinho ainda me senti um alien a pisar a Terra pela primeira vez, mas a coisa foi passando e em menos de nada já me estava a sentir peixe dentro de água!
Ainda não conheci muita gente, no entanto acho há ali potencial, uma hora depois de estarmos numa turma de 30 alunos conseguirmos fazer uma piada que toda a gente percebe é sempre muito bom sinal.
Estou entusiasmado e com uma vontade tremenda de aprender coisas.
No futuro irei por aqui escrever como é ir para a universidade aos 26.

sábado, 2 de outubro de 2010

Amor rastilho...

Um dos blogs que leio com maior assiduidade é o shiuuuu.
Um dos últimos posts que li, tem a ver com o desafio "interpretações do amor" em que as pessoas escrevem um pequeno texto ou enviam uma imagem que ilustre a sua interpretação do amor.
Um dos últimos é de uma rapariga, supostamente novinha, a dizer o quanto ama o namorado e o quão importante ele é para ela, e que apesar de ser muito nova sente que ele é o tal.
Nos posts que acho mais interessantes, mesmo que não os comento, costumo espreitar a caixa de comentários e é tão triste ver a forma como algumas pessoas vêm o mundo que as rodeia.
Temos aqui uma rapariga que sente que ama, que quer partilhar todos os momentos com a pessoa que acredita ser a sua cara metade, aquela única pessoa capaz de a fazer feliz e em 8 comentários temos 6 de pessoas a dizer que ela é muito nova, que no início é sempre assim, e que mais tarde ou mais cedo vai acabar, porque acontece a todos quando são novos encontrarem o amor verdadeiro e que todos acabam!
Será que nos dias que correm toda a gente acredita que o amor é um rastilho que pode ir ardendo mais depressa ou mais devagar, mas que eventualmente se apaga? Será que todos os relacionamentos têm de acabar em desgraça?
Não pensem que sou ingénuo, também já disse todas estas coisas em relação a uma mulher e hoje estou sozinho, o que quer dizer que efectivamente nos enganamos mas será isso razão para vivermos os relacionamentos por metade, razão para quando partilhamos a nossa vida com alguém termos cuidado porque amanhã pode acabar?
Se pensamos que não vamos longe e que é uma questão de tempo até cada um ir para seu lado, então mais vale nem começarmos, porque apenas vamos estar a desperdiçar tempo, tanto o nosso como o da pessoa com quem nos vamos envolver.
Acho que para a maior parte de nós nos faz muita confusão vermos duas pessoas que dizem que se amam de verdade, temos inveja porque também queremos um bocadinho da felicidade delas e sentimos-nos incompetentes por não sermos capazes de a encontrar.
Se aquelas duas pessoas se vão amar a vida toda? Não faço a mínima ideia. É verdade que não é algo comum, mas é algo possível.
Eu prefiro ser um louco que acredita no amor, que uma pessoa incrivelmente sensata que tem cuidado para não se magoar!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Maria

Não, não ando com nenhuma Maria debaixo de olho, esta Maria é mesmo a revista de maior sucesso em Portugal.
Tendo em conta o tamanho ficamos sem dúvidas que no caso das revistas o tamanho não importa para o sucesso.
Ao contrário do tamanho, apesar de ainda se fazer a pergunta aqui e ali, já poucos discordam que tem alguma importância mas não é algo decisivo, existem inúmeros outros aspectos relacionados com o sexo em que as dúvidas da pessoas são mais que muitas.
Quando uma pessoa tem uma convicção e alguém a tenta contradizer existem 3 hipóteses:
- Pessoa muda a opinião que tem (existem pessoas que vêm com defeito de fabrico e esta funcionalidade nunca foi instalada)

- Pessoa mantêm opinião

- Pessoa defende a sua opinião e acaba por mudar a opinião da outra

Se uma pessoa tem dúvidas em relação a um tema sobre o qual não fala abertamente e de repente encontra informação relacionada com ele, é provável que devore essa informação e passe a acreditar nela como um dogma.
Se tivermos a falar da frequência sexual de um chimpanzé não é grave, não me estou aqui a lembrar de que forma é que alguém ler que um chimpanzé tem sexo 10 vezes por semana pode afectar a sua vida.
Já agora um chimpanzé tem em média sexo 27 vezes por semana... que bichinhos trabalhadores.
No entanto se estivermos a falar da sexualidade individual de cada um as coisas podem correr mesmo muito mal.
Hoje à hora de almoço estava a meter a mesa quando comecei a desfolhar uma revista Maria, tal como faço desde os meus 9 anos (foi a idade em que comecei ler de maneira decente) comecei a ler a parte das dúvidas sexuais, antes disso também era nessa zona em que abria a revista mas só para ver as imagens!
E encontrei esta preciosidade:


Passo a citar "Os homens, na sua maioria, detestam o chamado sexo megafónico".
Gostava de saber em que estudo foram arranjar esta informação, a única coisa que me vêm à mente é que usaram uma amostra de tísicos.
Não meninas que lêem este blog, não acreditem em quem vos dissere o contrário, porque provavelmente é uma mulher sexualmente frustrada ou um homem que sofre de enxaquecas crónicas. Nós homens adoramos barulho, mesmo, por isso é que nos filmes porno as actrizes parecem coelhos a ser esfolados a sangue frio.
Durante o sexo não se evita nada... "por isso, evite esta situação"? A sério?
- Estou a ter um orgasmo, ai ai ai que vai escapar, tenho que ser uma senhora educada e evitar esta situação, se não ainda gemo um bocadinho mais alto ou coisa do género.
E é por estas e por outras que as pessoas não tem sexo mais vezes!


P.S. A história dos chimpanzés baseia-se em nada, basicamente nada, por isso nada de começar um boato.
Mas não duvidaram, pois não?
Porque não tinham informação anterior sobre o assunto!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um novo caminho está a começar!

Consegui, entrei exactamente no curso em que queria entrar.
Dá-me a sensação que a vida me deu uma segunda oportunidade, um novo começo.
Nunca seria o começo que escolheria à 8 anos atrás (tanto tempo, já foi à 8 anos que entrei pela primeira vez na universidade) mas é sem dúvida o começo que escolho hoje.
Vou tirar um curso com 26 anos!
Se me dissessem isto à alguns anos não sei se ficaria triste ou se não acreditaria, hoje não tenho dúvidas que é realmente o que quero.
Se tenho medo que o curso seja chato, pouco interessante? Sem dúvida.
Se tenho medo de não me enquadrar no meio de um grupo de pessoas todas vários anos mais novas que eu? Sem dúvida.
Mas a esperança de ir aprender coisas que me fazem ficar curioso, me dão vontade de saber mais e em que marco a diferença com a minha criatividade e forma pouco ortodoxa de olhar para os problemas é muito maior.
Isto junto com o acreditar que vou conhecer um montinho de pessoas interessantes que me vão estimular e com quem vou passar horas e horas a conversar sobre coisas interessantes faz-me estar profundamente entusiasmado com esta nova fase da minha vida.
Sou sem dúvida um homem com sorte, esta é uma certeza que me tem acompanhado minha vida, raramente tive dúvidas dela.
Tive a sorte de um recomeço e sinto-me profundamente grato por ele.
Amanhã é dia de ir ao médico arranjar um atestado e fazer a matrícula... não houve muitas vezes que estivesse tão contente por ir gastar 286€ para não trazer nada para casa!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quem sou eu?

Eu sou eu, aqui está uma pergunta pouco interessante, mas já a pergunta como sou eu, é muito mais difícil de responder e na minha opinião muito mais interessante.
Normalmente sou um tipo que não gosta de testes, estão a ver aqueles testes do tipo: que fruta és tu? Fujo deles, quase como o diabo foge da cruz, no entanto há uma excepção, testes de personalidade!
No mesmo dia do futebol encontrei um teste muito interessante, basicamente tem como objectivo enquadrar a nossa personalidade em um de quatro tipos possíveis para avaliar o nosso grau de compatibilidade com as outras pessoas.
Isto pode estar a parecer um bocadinho confuso mas eu vou tentar explicar.
O teste foi criado pela antropóloga Helen Fisher para criar um método eficaz de emparelhamento de parceiros no site de dating chemistry.com.
Baseia-se na teoria que todos nascemos com determinados traços de personalidade provocados por flutuações hormonais agendadas no nosso código genético, mais ou menos da mesma forma como já está decidido à nascença que na nossa adolescência nos vamos transformar em homens ou mulheres.
Cada um dos quatro tipos tem uma maior compatibilidade com um dos outros quatro.
Os quatro tipos possíveis são: Explorador, negociador, director (do inglês director) e construtor.
Cada um deles tem mais facilidade em emparelhar-se da seguinte forma:

Explorador - Explorador
Construtor - Construtor
Negociador - Director
Director - Negociador

Depois cada um dos tipos está relacionado com uma de quatro hormonas (dopamina, estrogénio, testosterona e seretonina), mas não vou explicar esta parte em maior pormenor, se não nunca mais daqui saía.
Depois de fazer o teste descobri que sou um explorador (tipo primário) e negociador (tipo secundário) o que me deixou bastante satisfeito, verdade seja dita.
Pelos vistos ando sempre à procura de coisas novas, sou impulsivo e espontâneo, curioso, criativo, flexível, tenho uma mente aberta e sou muito energético.
Quem quiser fazer o teste basta ir a www.chemistry.com, fazer um minúsculo registo (no código postal metam 50001) e depois fazer o teste.
Aqui esta a informação mais detalhada em relação ao meu teste:












domingo, 19 de setembro de 2010

Perdido na net...

Depois de um domingo calmo, com almoço fora de casa e um bocadinho, mas pouco de trabalho da parte da tarde chegou a noite...
Sou simpatizante do benfica e com era dia de benfica-sporting fui a um daqueles sites que não se pode dizer o nome e depois de um bocadinho de procura lá encontrei um canal a dar o jogo em inglês.
Apesar de gostar de futebol, se estiver apenas a ver o jogo, farto-me depressa, por isso meti o jogo a dar em metade do monitor (como eu gosto de ter um monitor de 24" para estas coisas) e no outro fui procurando e escolhendo porno para ver em maior pormenor mais tarde!! E ainda dizem que só as mulheres é que são capazes de multi-tasking!


No fim do jogo fiquei um bocadinho numa daquelas fazes sem nada para fazer. Estão a ver aquela altura do marasmo em que vos apetece fazer qualquer coisa mas não sabem bem o quê? É essa mesma.
Fui saltando de site em site, depois dei uma espreitadela na minha pasta de 48Gb com inúmeros documentários com qualidade duvidosa e pouco interesse e voltei à Internet.
Ainda andei à procura de vídeos do dr Oz (aquele que de vez enquanto aparece no programa Oprah) quando de repente me apareceu um tema interessante para explorar!
E que tema foi esse? perguntam vocês.
A forma como nós seres humanos escolhemos o nosso companheiro/a, o que é que nos faz olhar para uma alminha, suspirar e dizer de nós para nós: "és mesmo tu que eu quero para andar às turras o resto da vida".
Na minha condição de solteiro de 26 anos é normal perceber um dos sítios de onde veio a motivação, mas para além do aspecto prático é algo que me intriga, que me entusiasma tentar perceber e por isso nos próximos tempos quer-me parecer que este blog vai levar um caminho um bocadinho diferente.
E sabem que mais? Estou contente, é que em apenas 2 ou 3 horas não só descobri algumas coisas interessantes que poderão ser aqui contadas, como me entusiasmei com algo intelectual como à muito não acontecia.
Quem diria que a mistura de porno e futebol podia ter este efeito?


sábado, 18 de setembro de 2010

A vida aos bocadinho...

Viver é como beber uma chávena de chá quente!
Se a bebermos demasiado depressa queimamos-nos e nem sequer conseguimos apreciar o sabor, por outro lado se estamos ali a olhar para ela e nunca mais a metemos à boca fica fria e perde a piada (como é óbvio esta comparação só é válida para dias frios de Inverno!)
Hoje foi um dia cheio, muito cheio mesmo, tenho a sensação que em vez de 24 horas teve 48, no entanto e apesar de me ter fartado de fazer coisas saboreei-o pouco.
Amanhã vou acertar melhor no meu timming de beber a chávena de chá.
Se alguém ainda por aqui passar entretanto... boa noite.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

De volta ao caminho!

Depois de uma desvio de uns dias, umas férias daquelas à séria planeadas uma semana antes como me diverti como à muito não me divertia aqui estou eu de regresso ao meu caminho.
Olho para a frente e parece-me que estou numa daquelas rectas da Route 66 sem fim e sem bombas de gasolina.
Vou a uma velocidade estonteante a ouvir música quase com o rádio no máximo e as minhas únicas dúvidas é se não se atravessa nada no meu caminho e se tenho gasolina para chegar ao próximo posto de abastecimento.
Uma das problemáticas de se fazerem metáforas quando se fala da nossa vida é que se nos entusiasmamos e levamos o jogo um bocadinho longe demais sai um texto como este em que ninguém percebe nada!
Estou numa daquelas alturas em que tenho ganas de viver, em que quero que me aconteça algo extraordinário que me catapulte para a frente, sei que estou no sítio certo e a única coisa que preciso é de um pequeno sinal, uma placa minúscula, para fazer o que tenho a fazer.
Até lá vou aproveitar a viagem sem me meter em nenhuma briga sem sentido, quero saborear as coisas pequenas e fazer as pessoas que vão fazendo parte do caminho comigo sentirem-se bem, quero que a vida delas seja um bocadinho melhor do que antes de se cruzarem comigo.
À mulher fantástica, com quem tive um desentendimento ontem, tu sabes quem és, quero pedir desculpa, as vezes que ela me deu boleia durante este caminho quando o meu carro avariou foram tantas que é impossível contá-las todas, não merecias que te tivesse tratado da forma como tratei.

domingo, 5 de setembro de 2010

Zona de conforto...

Grande parte de nós passa grande parte da vida nesta zona.
É aquele sítio que já conhecemos, para nos mantermos lá a única coisa que temos de fazer é deixarmos-nos ir com a corrente.
Menos ou mais todos nos sentimos um bocadinho inquietos por nesta faixa de vida mas grande parte de nós tem medo de a abandonar.
Sabermos aquilo com que podemos contar no dia a seguir pode ser agradável, mesmo quando aquilo com que vamos contar seja profundamente desagradável!!!
Como a própria palavra sugere arriscar envolve risco, pode correr tudo bem, mas também pode acabar muito mal. Mas sem risco o ganho também é sempre reduzido.
Quando temos coragem e damos aquele passo no desconhecido, sentimos o medo a apoderar-se das nossas entranhas e por um momento menor ou maior ficamos ali naquele meio, sem sabermos se alguém nos vai agarrar antes de cairmos ou nem por isso, sem podermos andar para trás e com a sensação que não temos controlo sobre o que vai acontecer mais à frente.
É nestes momentos de desconhecido que a nossa vida avança para a frente e que as coisas mais fantásticas e inesperadas acontecem.
Pequenos saltos no desconhecido podem ser incrivelmente difíceis mas também podem mudar a nossa vida para sempre.
Quando corremos um risco e somos surpreendidos com algo maravilhoso que achávamos quase impossível e o salto perde importância e perdemos as dúvidas que tomamos a decisão mais que certa.
Arrisquem, existem vezes que correm mal, mas existem outras que nos proporcionam os melhores momentos da nossa vida!

sábado, 28 de agosto de 2010

Quantas horas precisamos nós de dormir?

Estou a planear fazer muitas coisas nos próximos tempos, quero encher a minha vida, e por isso surgiu-me a dúvida de quanto tempo é que necessito de dormir para ficar up and running sem andar o dia todo a tentar dormitar pelos cantos.
Meti-me Internet a dentro e ao fim de poucos segundos encontrei um site que me pareceu bastante credível.
Para todos os que como eu não sabem quantas horas é que nós adultos devemos dormir eu partilho as conclusões que acabei de ler à poucos minutos.
Segundo o site "www.sleepfoundation.org/" as necessidades de sono variam de pessoa para pessoa e não se pode generalizar os resultados obtidos nos estudos para todas as pessoas, no entanto dá para se ter uma ideia.
As necessidades variam muito entre as várias faixas etárias, sendo que nós adultos devemos dormir entre 7 e 8 horas, para a grande generalidade das pessoas tanto dormir menos, como dormir mais pode trazer vários problemas de saúde, tirando raras excepções dormir mais de 9 horas por noite pode ser mesmo muito prejudicial.
Tendo em conta esta informação cá vou eu ver como me sinto se dormir 6 horas e meia por noite, depois conto como correr.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

As melgas voltam a atacar...

É verdade, agora que já estavam a desaparecer as marcas do primeiro ataque, ontem durante a noite os insectos algarvios resolveram fazer a segunda investida.
E tenho a dizer que apesar das baixas (neste caso altos) espalhadas pelo corpo serem em menor número os estragos foram superiores..
Pareço um cachorrinho com pulgas tal é a vontade de me coçar!
Já fui arranjar reforços para o meu armamento, agora para além do coisito que se liga a corrente que é suposto afastar os bichinhos e o repelente, tenho também fenistil para utilizar depois da contenda.
Pelos vistos estive enganado durante este tempo todo! Afinal estava iludido acerca do meu opositor... pelos vistos não se tratam de melgas mas sim de uma variedade esquisita de mosquitos que decidiu vir chupar um bocadinho de sangue aos veraneantes do Algarve!
Para ter mais informação do inimigo decidi ir à Net à procura se existia alguma praga de mosquitos no Algarve e não encontrei, encontrei, no entanto, uma notícia sobre uma campanha contra a obesidade nas praias do Algarve mas nenhuma menção a mosquitos.
Alguém sabe se me estou a bater contra melgas ou mosquitos?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amigos e amigos...

Tenho por hábito dizer que sou anti-social, o grupo de pessoas com quem me relaciono com regularidade é bastante reduzido e raramente incrementado.
A verdade é que pensando bem, o problema não é ser anti-social, é que com esse pequeno grupinho dou-me mesmo muito bem, aparentemente, segunda a minha mais recente análise sou é esquisito.
Não, não estou a falar da parte estranha da coisa, mas no sentido de ser picuinhas. É mesmo muito fácil achar uma pessoa pouco interessante e já o contrário é bastante difícil.
Não é que seja um tipo que se arme em intelectual, ou coisa do género, regra geral nem vou muito à bola com filmes europeus e tento fugir dos que têm muitas palmas, mas pessoas que têm como principal tema de conversa é a reedição do Big Brother ou o anúncio de que o Tony vai parar de cantar em Novembro não me puxam!
Tenho sempre a sensação que estou a perder tempo a falar deste género de coisas.
Depois também existem aqueles amigos, com quem esporadicamente consigo ter um conversa interessante mas que só me convidam para marcar alguma coisa se precisarem de mim por alguma razão.
Por fim existem os últimos, aqueles com quem posso estar horas e horas a conversar sem parar, que não têm sempre a mesma opinião que eu, mas que ouvem aquilo que digo e analisam de forma racional mesmo que vá contra as convicções que têm, que gostam de me conhecer melhor e com quem o tempo passa a correr e parece sempre pouco.
Está definitivamente na hora de seguir um caminho diferente daquele que as pessoas tóxicas que me rodeiam trilham, porque cada minuto é demasiado precioso para ser desperdiçado.
Vou atrair mais pessoas interessantes e rodear-me delas, é uma daquelas coisas tipo voto de ano novo para os dias que se avizinham!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O meu primeiro selo...















É verdade, a Doce deu-me o meu primeiro selo.
Ao recebermos o "Leva-me ao delírio" devemos escrever 3 coisas que nos levam ao delírio, por isso aqui vai:

É um bocadinho batido em sei, mas quer-se dizer, é para isso que todos cá andamos e é apenas a nossa razão de existir, quão aborrecida seria a vida sem sexo.
Por isso em 1º lugar e bem destacado SEXO.

Obviamente não está no mesmo pedestal que o sexo, quer-se dizer, mas também é uma daquelas coisas que indirectamente pode levar aquela actividade já mencionada várias vezes neste post, outra coisa que me leva ao delírio é fazer algo imprevisível, sem qualquer tipo de planeamento, não precisa de ser algo grande, basta uma coisa simples como fazer 260km com alguém para ir comer àquele restaurante japonês fantástico, ao 140 para comer aquele gelado (ao contrário do que posso fazer parecer isto não funciona só com comida) quer-se dizer não podia aqui meter coisas relacionadas com se piiiiii xo.
Como é bom fazermos aquilo que realmente nos apetece.

Rir-me que nem perdido... não é fácil colocarem-me nesse estado mas é possível... daquelas vezes em que ri-o tanto, tanto que me ficam a doer levemente as bochechas, além de me sentir em delírio devo parecer em delírio, apenas não sei se de uma forma mentalmente muito saudável para as pessoas que me vêem de fora e não sabem a razão da tremenda boa disposição.

Agora era suposto oferecer o selo a 5 blogues, no entanto tenho a ideia que já correu todos o que leio regularmente, por isso digo apenas para quem por aqui passar e o achar engraçado para o levar (e depois pode fazer uma menção ao sacana do The Traveler que não fez uma oferta formal).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Entrevista de emprego...

Ontem fiz uma interrupção nas minhas férias no Algarve, e de servir de manjar às melgas, para poder vir hoje a uma entrevista de emprego na cidade onde moro (Leiria... mas não contem a ninguém que não é suposto divulgarmos estas informações nos blogues).
Fiz 450km e não estou arrependido.
A rapariga que em entrevistou foi extremamente simpática e profissional, ainda não sei se vou ficar com o emprego mas fiquei com a agradável sensação que ainda existem pessoas que desempenham muito bem o seu trabalho.
Tenho alguns momentos em que fico muito reticente em relação à humanidade, e é bom encontrar pessoas que provam que a minha visão pessimista está errada. É pena no entanto também existirem muitas outras que a provam correcta, mas adiante...
Ainda tenho de ir a uma segunda entrevista, com uma segunda pessoa para saber se fico mesmo com o emprego mas a coisa parece promissora.
Depois conto como correu...
A minha vida está definitivamente numa daquelas fases em que as coisas acontecem umas a seguir às outras muito depressa, aquelas alturas em que tenho a sensação que vivo mais num mês do que em anos inteiros!
Gosto destas fazes, estou sempre empolgado e adormeço com um sorriso nos lábios e a pensar: "e amanhã o que será que vai acontecer"!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Comido aos bocadinhos...

É verdade, estou a ser comido aos bocadinhos e está longe de ser no bom sentido.
Todas aquelas pessoas (que foram só duas) que me disseram que no Algarve não haviam melgas bem me enganaram.
Pelos vistos as algarvias (melgas) não resistem à doçura do meu sangue!
Eu que até sou pelo bem e normalmente não mato insectos, passei ao ataque, isto passou a ser uma questão de sobrevivência, no dia de hoje ao acordar já contabilizei 27 picadas de melga, uma delas no nó do dedo mindinho, a sério, qual é a melga que vai morder no dedo mindinho??? Só pode ser para chatear.
Depois de uma ronda ao sítio onde estou a dormir, de uma daquelas coisas que se liga a luz, que supostamente as afasta e meia embalagem de tabard espalhada pelo corpo confesso que a minha esperança ainda não é grande.
Não sei que mal é que lhes fiz mas elas estão mesmo ao ataque!
Desejem-me sorte para esta noite, acho que vou precisar.
Até amanhã, se não me sugarem o sangue todo entretanto!

P.S. Ainda bem que não fui dar sangue a semana passada como tinha planeado, acho que já estava com anemia ou coisa parecida!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

De noite à beira do mar…

Hoje o céu está mais limpo… A lua brilha lá no alto rodeada por algumas, poucas estrelas.

Estou sentado de frente para o mar numa daquelas espreguiçadeiras, alugadas à semana por
outra pessoa qualquer, a leve brisa torna esta noite amena de verão umas das noites mais
agradáveis do ano.

Por trás de mim ouve-se o barulho de carrosséis, risos de crianças e uma melodia longínqua
que vai escapando de um nos bares que se encontra na orla da praia.

O meu mundo parece distante daquele, mais calmo, muito mais romântico, doce e sereno.

A uns 50 metros de mim, à minha esquerda e um pouco mais à frente está uma rapariga… não
sei nada sobre ela, apenas sei que olha com atenção para o telemóvel, por breves instantes a
luz do visor iluminou-lhe o rosto…

Entretanto chegou um rapaz, agora estão os dois um ao pé do outro, enquanto ela continua a
olhar para o telemóvel…

Gosto de observar as pessoas, sempre tive um lado um bocadinho voyeurista, imagino quais
serão as suas paixões, quais as suas esperanças e sonhos… Tento imaginar que têm uma vida
cheia e interessante.

Tirando um ou outro insecto que me tenta comer, atraído pela luz do meu monitor, posso
dizer que estou incrivelmente confortável… o som das pequenas ondas a desenrolarem-se na
areia relaxa-me e faz-me sonhar.

Este é um momento que gostava de estar a partilhar contigo… não sei muito em relação a ti
mas tenho a certeza que ias adorar estar aqui ao meu lado.

Já tive medo de ter de esperar muito tempo para te encontrar, acho que ainda não me
conheces mas sou um homem profundamente romântico, as mulheres que melhor me
conhecem dizem que tenho algumas coisas de gaja, no bom sentido (pelo menos é aquilo que
acredito).

Não serei o homem perfeito, mas nenhum te amará mais do que eu, vou ser possessivo, sem
dúvida, provavelmente terei ciúmes teus mas dar-te-ei a liberdade que precisares para ser
feliz.

Espero que gostes de brincar ao faz de conta, sabes, nós adultos também podemos fazer isso…
durante um dia, um fim-de-semana, ou até mesmo uma semana, fazemos de conta que, por
exemplo, que fomos amigos na escola e nunca mais falámos um com o outro, agora mais de
10 anos depois as nossas vidas voltaram a cruzar-se, fui trabalhar para a empresa onde foste
recentemente promovida a responsável de secção… quanto tempo achas que vou conseguir
estar sem te beijar, sem te dizer que és minha, sem te dizer “quero-te” e amo-te a ti chefe?

Vou adorar o teu sentido de humor, para eu te amar tenho de adorar a maneira como me
fazes rir, como me surpreendes com as tuas piadas imprevisíveis e inteligentes.

Não te vou esconder que não vai ser só a tua personalidade, o teu sentido de humor e a
maneira decidida como vives a tua vida que vou amar… vou ser completamente doido por
ti… provavelmente existirão alturas em que vais ter dúvidas se não estou apenas contigo pela
forma como me excitas, a forma como me metes completamente louco, porque não vou
conseguir tirar as minhas mãos de cima de ti… se estivesses aqui comigo provavelmente este
ambiente perfeito e romântico depressa se transformaria num estudo pormenorizado de
como é que eu podia adorar cada pedacinho do teu corpo… não menos perfeito.

Os teus lábios, o teu rosto, o teu pescoço… (e aí começava-me a perder…) o teu peito, os teus
seios, as tuas mamas, mais um beijo apaixonado…

Iria beijar cada cm do teu corpo e iria fazer amor contigo aqui nesta praia… também vamos ter
momentos fantásticos de tesão e sexo daquele descontrolado, momentos de pura luxúria mas
hoje iria fazer amor contigo…

Não tenho a minha vida na pausa enquanto te procuro, não te preocupes, não sou uma
daquelas pessoas tristes e deprimidas, por não estares aqui ao meu lado, por ainda não
partilhares a tua vida comigo.

Sei que ainda tenho de limar algumas arestas de mim para te merecer, provavelmente vou
achar sempre que mereces mais, quero ser tudo o que poderei ser para ti…

Nesta noite de Verão espero que te estejas a divertir, desejo que a tua vida te esteja a correr
muito bem e que tenhas passado o dia de hoje com um sorriso nos lábios.

Tenho que ser sincero e dizer que sinto um bocadinho a tua falta, não interpretes isto da
maneira errada, mas aquela parte de mim que te quer agarrar, que te quer ter nos meus
braços e dizer-te: “não te preocupes que eu protejo-te, estou aqui para ter a certeza que és
feliz” está a gritar dentro de mim e a dizer-me para ir a correr procurar-te por este mundo
fora.

Boa noite minha princesa encantada, dorme bem e sonha comigo, eu estou aqui, só falta mais
um bocadinho para estar juntinho a ti.

Um beijo doce para ti.

(Eu também acredito em princesas, um dia irei ter contigo no meu cavalo branco e levar-te-ei a
sítios onde nunca conseguirias ir sem mim)

P.S. Se calhar ando a ler livros a mais da Karen Marie Moning.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A minha vida é uma série de televisão…

Durante muitos anos tive esta convicção… achava que a minha vida era uma série de televisão
bastante cómica, mas que passava apenas em canais por cabo, devido a cenas menos próprias
para passarem em sinal aberto.

Tendo em conta o último par de meses, fiquei com algumas dúvidas, se das duas uma, ou
estava a ter tanto sucesso que tinha sido passada para horário nobre em canal aberto, ou se
por e simplesmente se tinha acabado o orçamento e agora andava sozinho a vaguear pelos
cenários de filmagem já sem guião, nem câmaras atrás de mim.

No dia de ontem acabei com as minhas dúvidas, apesar de ainda não estar a passar outra
vez no canal por cabo, continua definitivamente a ser uma série cómica… e então porquê?

Ontem à noite decidi ir dar um passeio à beira-mar, para fugir à confusão de dezenas e
dezenas de pessoas a passearem na rua principal decidi ir andar um bocadinho pela praia…

A areia ainda estava levemente molhada por ter começado a chover por volta das 6 da tarde,
para me sentir mais confortável tirei as sapatilhas que levava calçadas e assim de calças de
ganga e sapatilhas na mão, numa noite bastante escura lá fui em dar um passeio à beira-mar.

O ambiente era mágico, com uma aura levemente séria e de meditação.

O céu bastante negro era iluminado pela lua em quarto crescente que espreitava por entre as
nuvens, a luz branca era espelhada pelo mar sem ondas…

Já estava eu perdido em pensamentos muito profundos quando subitamente sinto o meu pé
direito a afundar-se lentamente e depois não tão lentamente… ficando enterrado quase até à
cintura num buraco ali deixado por uma criança que passou uma tarde divertida…

Tirei primeiro a perna e depois o pé, com as calças encharcadas quase até à cintura e ri-me,
ri-me sozinho, naquela noite escura e mágica e pensei de mim para mim: “afinal a minha vida
ainda é uma comédia! Ainda bem”.

Os caracóis fugidios…

Então vou-vos contar uma história de coragem, força de vontade e perseverança!

No passado dia 15, à apenas dois dias portanto, comprei um saco de caracóis… mas foi um
senhor saco, provavelmente vindo de Marrocos, pela módica quantia de 20€ lá trouxe eu 10
litros de caracóis.

E sim litros, aparentemente em Vila Real de Santo António o caracol é líquido e por isso
vendido ao litro!!!

Ontem foi o primeiro dia de patuscada cá em casa, a coisa ficou um bocado insonsa e os
bichinhos com cornos não ficaram tão bons como de costume mas perdoa-se a cozinheira
porque anda debilitada por um jeito dado recentemente às costas.

Cá por casa há também a teoria que a falta do cloreto de sódio se deve ao medo de multas por
parte da ASAE. Já se ouvem rumores que a seguir às multas de 5000€ para quem colocar sal a
mais no pão, são os cozinheiros de caracóis os próximos a serem perseguidos.

Como é óbvio 10 litros é muito caracol e mais de metade ficou dentro do saco, os bichinhos
tem um cheiro um bocadinho desagradável e por isso foram cuidadosamente colocados na
varanda, abrigados do sol.

Pelo tamanho (caracóis de viveiro), privados de liberdade desde a nascença mas com a
esperança de um dia viverem livres, os pequeninos esperaram, esperaram e esperaram…
até que eis que não quando a inteligência que os colocou na rua se esqueceu do pequeno
pormenor de dar o nozinho final do saco.

Tivesse sido pelo poder do pensamento positivo, ou um mero acaso de sorte, eles lá tiveram
a sua oportunidade de saírem em liberdade da sua prisão… e acham que desperdiçaram a
oportunidade? Claro que não…

Hoje por volta das 9 da manhã foi dado o alerta… uma boa parte dos caracóis tinha fugido
do saco… a tentativa de resgatar os prisioneiros revelou-se infrutífera, uma vez que já se
encontravam espalhados pela parede do prédio a uma altura considerável.

Moral da história, nunca desistir, porque até ao fim, tudo é possível, mesmo para um caracol!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desvaneios nocturnos…

Estamos em 2010, as últimas férias que fiz em família (pais, irmã e agora cunhado) foram em
2003, por isso já lá vão cerca de 7 anos.

Como estou à espera das colocações para o ensino superior e estou a modos que no entre este
ano vim com a família toda para o Algarve.

Alugamos um T2 (é o que dá vir sem reservar primeiro) e como sou o único solteiro da casa fui
designado a ficar na sala, no sofá que supostamente deveria ter inclusa uma cama… A parte
do colchão com estrado até que está escondida por debaixo das almofadas no entanto não
merece o nome de cama!

O colchão é de esponja e deve ter quase 4cm de espessura e o estrado é de ripas que não se
encontram todas à mesma altura. O resultado desta mistura, ao deitarmos-nos lá em cima, é
ficarmos com dores em ossinhos que nem sabíamos que tínhamos!

Tradução, estou a dormir no chão, que partilho com algumas formigas (acho que ainda são
apenas as exploradoras, por isso espero que não me achem doce) e digamos que assim
confortável com o calor que se faz sentir aqui para baixo não está a ser fácil adormecer.

Se juntarmos a isto a ausência de Internet temos uma mistura de muito tempo para pensar,
daí os desvaneios nocturnos.

Desde pequenino que sempre tive uma vontade enorme de fazer alguma coisa fantástica, não
ser apenas mais um que anda por aqui por este planeta mas ser alguém que faz efectivamente
qualquer coisa.

Na minha primeira fase de Madre Teresa decidi que a melhor maneira de ajudar as outras
pessoas era ser padre!

Educado desde pequeno na religião católica e tendo conhecido um padre cool (que tentou
fugir com uma mulher lá da freguesia) lá acabei por ir para ao seminário quando tinha 12 anos.

Fiz o 7º, 8º e 9º ano por lá mas descobri que aquela não era a minha vocação (sempre adorei
esta expressão).

Os anos foram passando mas a minha paranóia nem por isso… depois de padre quis ser médico
(estava na moda) mas como sabia que era impossível ter média para isso reduzi apenas para
querer ser enfermeiro.

Como já se estava mesmo à espera como desfecho desta história acabei por tirar os primeiros
anos do curso de engenharia informática e de computadores.

Eventualmente deixei a universidade e entre outras coisas que fiz tive uma sex shop online
(esta parte é para contrabalançar a parte de ter andado a estudar para padre, quer-se dizer,
não quero que as pessoas fiquem enganadas a meu respeito) mas aquela coisa de querer fazer
algo especial ficou cá sempre atrás da orelha.

Isto é um desvaneio nocturno, são 3 da manhã e é normal que não esteja a dizer coisa com
coisa, mas acho que passei a maior parte da minha vida enganado!

Achava que para atingir o meu máximo potencial precisava fazer alguma coisa especial, alguma
coisa grande, do género de descobrir um antibiótico para curar as super bactérias ou um
afrodisíaco que realmente funciona-se, qualquer coisa que tivesse um impacto realmente
grande no mundo.

Mas hoje, às 3:20 da manhã chego à conclusão que é preciso tão menos para marcar a
diferença… se conseguir influenciar as pessoas que me rodeiam de uma forma positiva pela
minha forma de estar na vida, sendo eu mesmo e ao mesmo tempo tornando a vida delas um
bocadinho melhores já estou a atingir o meu potencial máximo.

Segundo a teoria das redes sociais, tipo facebook, de uma maneira ou de outra estamos
ligados a quase todos os seres do mundo através dos nossos círculos sociais, o que quer dizer
que ao influenciarmos apenas a vida de uma pessoa podemos estar a alterar indirectamente o
mundo inteiro!

Ter chegado a esta conclusão mais cedo não teria mudado rigorosamente nada mas pronto, foi
nisto que me deu para pensar hoje.

Agora vou ali voltar para ao pé das formigas e ver se consigo dormir.

Depois conto como correu o resto da noite.

A odisseia pela Internet…

Basicamente estou de férias em Monte Gordo e não está fácil arranjar Internet.

Ainda não encontrei nenhum sítio que tenha wireless, por isso vou mantendo-me ligado ao
mundo através de um daqueles postos móveis da PT a 1.5€ cada meia hora de utilização de
computador, escrevendo os posts de avanço e levando-os numa pendisk.

A água aqui por estes lados está morna e não estou a dizer um bocadinho mais quente que
na costa ocidental, é mesmo morna, acho que é impossível alguém ter frio com água a esta
temperatura!

Está de tal forma quente que se tornaria desconfortável se a temperatura aumentasse 2 ou 3
graus!

Boas férias para todos.

(Aos pobres coitados que estão a trabalhar… bom trabalho :p)

sábado, 14 de agosto de 2010

Férias...

Pois é, vou de férias!
Se tudo correr bem amanhã por volta da hora de almoço já estou a relaxar.
No entanto o meu acesso à Internet deve ser reduzido, por isso é possível que só dê notícias daqui a 15 dias!
Até breve.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A importância dos sonhos...

A medida que os anos vão passando a maior parte de nós perde aquela capacidade de sonhar com ter um pónei, ir à Disneyland ou saltar em cima das nuvens.
Vamos crescendo, tornamos-nos mais responsáveis e começamos a ter menos tempo para sonhar, entre trabalho, família e amigos muitas vezes apenas queremos meia dúzia de minutinhos para parar um bocadinho.
Quando ficamos ainda mais velhos achamos que os que ainda sonham são irresponsáveis, infantis, pessoas que não cresceram e que continuam a viver no mundo da fantasia.
Não é por fantasiarmos com coisas que achamos improváveis mas que gostaríamos que acontecessem que somos menos responsáveis, menos adultos.
Qualquer que seja a nossa idade, situação profissional ou afectiva merecemos viver... divertirmos-nos... aproveitar cada momento.
Com a rotina do dia-à-dia temos as nossas horas todas planeadas, levantamos-nos da cama, vamos à casa de banho, comemos qualquer coisa, corremos para o trabalho, voltamos do trabalho e seguimos com a nossa rotina diária, dia após dia, sem nada de diferente, nada de estimulante, até mesmo excitante...
Sonhar faz-nos cometer loucuras, faz-nos correr riscos, ir contra a opinião dos que nos rodeiam... faz-nos voar, e só assim podemos atingir o nosso potencial máximo.
É claro que o imprevisível tem perigos, por vezes caímos e demoramos um bocadinho até nos conseguirmos levantar mas vale a pena, vale a pena apreciar cada momento em vez de sobreviver a cada momento.
Amanhã vou realizar um pequenino sonho... assim um coisa muito pequenina... vou fazê-lo por mim e para mim e sinto-me orgulhoso por isso!
No futuro vou sonhar, acreditar no impossível, vou ser anormal e estranho.
No final das contas vou ser eu e não aquilo que a sociedade quer que eu seja!

domingo, 8 de agosto de 2010

As voltas da vida...

De à uns tempos para cá costumo dizer que a vida é muito mais impressionante que a ficção.
Estão a ver aquelas histórias rocambolescas das telenovelas mexicanas? Na verdade não são só as mexicanas, mas essas tem muito mais piada, para alem do enredo do arco da velha ainda temos direito a um "fantástico" trabalho de sincronização dos lábios na dobragem para Português do Brasil. A verdade é que por muito estranhas e far-fetched que pareçam continuam a não chegar aos calcanhares daquilo que acontece na realidade.
Provavelmente quem está a ler este post está a pensar na história da sua vida e a analisar as voltas estranhas que ela tem dado, a experiência (que não é assim tanta) tem-me mostrado que a grande maioria das pessoas tem histórias recônditas e mirabolantes, daquelas dignas de servirem de argumento a uma novela da TVI!
Dei-me sempre bem com toda a gente (se esquecermos o Bruno que me rapou os berlindes todos quando eu andava na terceira classe, nunca lhe perdoei por ele ser tão bom e eu tão mau a jogar àquilo), no entanto à uns meses uma amiga chateou-se a sério comigo.
Para quem está já para aí a fazer filmes na cabeça, não, eu nunca me envolvi sexualmente com essa amiga, mas sim a história é daquelas tão retorcidas que se fosse um estilo arquitectónico seria o rococó!
Tenho a certeza que existirem momentos em que ela teve vontade de me limpar o cebo atingindo-me violentamente com uma frigideira na cabeça (acho que é pouco provável que o fizesse mas acredito ser muito provável que tenha fantasiado com isso), e eu próprio, tenho de confessar, tive assim alguns momentos em que os meus pensamentos em relação à moça não eram os mais pacíficos e puros...
No final da história, tudo não passou de uma série de mal entendidos, muito mal interpretados de parte a parte, protagonizados por duas pessoas muito "toscas" e este "toscas" poderia significar tantas coisas...
A vida dá voltas, e voltas, e voltas, daquelas que por vezes nunca pensamos serem possíveis.
Hoje fui abraçado por essa amiga, uma coisa banal, sem grande importância, um daqueles abraços de: "então está tudo bem contigo? Dá cá um abraço amigalhaço..."
Algo tão normal e casual que tendo em conta o passado não muito distante é algo absolutamente extraordinário!
Pode ter sido algo normal e simples, mas foi um abraço que não me passou indiferente, ou não estivesse eu a escrever sobre ele no meu bolg.
Eu que acredito no "tudo é possível" tinha muita, mas mesmo muita dificuldade em imaginar aquele abraço à apenas 3 ou 4 meses atrás.
Se alguém me tivesse contado o futuro nessa altura, ter-lhe-ia chamado charlatão e pedido o meu dinheiro de volta!
Mas a vida é mesmo assim surpreendente e emocionante... e ainda bem que assim é...
Sabe tão bem viver!

sábado, 7 de agosto de 2010

A olhar para as estrelas...

Ontem foi um dia cheio de diversão com direito a almoço, cinema e jantar.
No final do dia, já de regresso a casa, não consegui ficar indiferente ao céu semeado de estrelas em noite de lua nova.
Não resisti a procurar o sítio perfeito para poder apreciar aquele cenário idílico.
Andei mais de 80 km sem saber muito bem para onde estava a ir, mas cheguei exactamente ao local onde queria chegar, mesmo sem saber que ele existia!!!
Fiquei alguns minutos deitado em cima da manta que anda sempre no meu carro, a olhar para o firmamento, um momento daqueles quase perfeitos, onde nos filmes as personagens costumam fazer grandes reflexões à cerca da vida.
Apesar de muitas vezes me sentir sozinho e querer desesperadamente encontrar alguém para amar que me ame de volta, ontem não me senti sozinho, ontem passei um dia fantástico com duas pessoas daquelas muito difíceis de encontrar, aquelas a quem podemos chamar mesmo amigas!
No final, antes de me lembrar que tinha deixado o carro aberto com a carteira em cima do banco e o GPS no tablier, ainda deu tempo para ver uma estrela cadente a cruzar o horizonte.
Pedi o meu desejo e fiquei quentinho por dentro.
Ontem foi uma daqueles dias ao qual não mudaria nada!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Depois da tempestade vem a bonança...

Depois da minha dissertação do deserto e de um bom jantar aqui estou eu a escrever outra vez.
Isto não é um blog deprimido, é apenas um blog que de vez em quando tem momentos menos bons que passam mesmo muito depressa... basicamente é um blog parecido comigo ou não fosse eu o dono dele.
Depois da paranóia de ainda à pouco decidi ir à procura de blogs, ainda ando a tentar criar aquela lista que se costuma meter ali ao lado.
E acho que foi castigo por me estar a queixar da minha vidinha, os únicos blogs que encontrei eram todos de Marias Madalenas a dizer mal da vida e do mundo em geral.
Eu sou uma pessoa muito sortuda, não tenho problemas de maior, sinto que sou uma pessoa interessante e tenho um plano para a vida.
É verdade o meu plano de vida passa por amar alguém e ter uma família e neste momento estou sozinho, mas por outro lado estou sozinho e disponível para amar alguém...
Se estiverem deprimidos metam uma música up lifting e cantem, dancem e façam figuras tristes, comigo resulta.
Sabe tão bem viver!

Perdido no deserto...

É esta a sensação com que estou...
Estou no meio de um deserto sozinho e não sei para onde me virar.
Tenho o sol do meu lado direito e a tarde vai a meio, por isso sei que se continuar a andar na direcção em que estou vou para Sul e que se mudar de direcção vou para Norte, o problema é que não faço a mínima ideia se aquilo que quero está a Sul, a Norte, a Este ou a Oeste!!!
Quando olho com mais atenção sei que não estou no deserto, tenho várias pessoas que me adoram à minha volta, é até injusto para com elas estar a dizer isto... mas falta-me alguém...
Quero alguém para poder abraçar, acariciar, beijar... alguém por quem e com quem valha a pena viver...
Eu sei que tenho de continuar a andar e ter paciência, eu sei, a sério que sei... e existem sem dúvida dias em que não dou pelo tempo a passar e em que acredito na minha capacidade de atrair pessoas interessante para ao pé de mim, mas hoje não é um desses dias.
Agora vou ver se como alguma coisa que para além de tudo o mais estou a ficar com a rabujem da fome.
Estive quase, quase para colocar aqui um anuncio para quem aqui viesse divulgar às mulheres interessantes que conhecesse... isto quer dizer que estou mesmo a bater no fundo... está sem dúvida na hora de arrebitar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Como sabe bem dançar…

Hoje voltei a dar um pezinho de dança… para quem estivesse a assistir de fora seria apenas um bocadinho melhor que terrível mas isso não interessa nada, o que é importante é que me diverti à brava… e mais ainda fiquei com a sensação que o meu pé já passou de pé de chumbo a pé de ferro (para descansar as mentes mais preocupadas, não se preocupem que nunca me passou pela cabeça achar que sabia dançar, por isso é mesmo impossível ser um dos cromos de um daqueles programas tipo Ídolos).

Estava um ou dois pontinhos abaixo do meu nível de energia normal e bastou ajudar alguém a dar umas voltinhas e mexer os pés quase ao ritmo de música para ficar bem disposto e com vontade de me divertir.

À uns tempos atrás (acho que já lá vão uns anos) eu dizia que sexo quanto mais se tinha, mais se pensava nele e mais vontade tínhamos de ter… mas parece que isto também é verdade para quando nos divertimos, quando mais bem dispostos estamos divertidos mais coisas interessantes atraímos!

Espero não perder o balanço e ter a oportunidade de dar mais um bocadinho aos pés nos próximos tempos.

Quem diria à uns 5 ou 6 anos atrás que eu ia gostar tanto de dançar?