A verdade é que pensando bem, o problema não é ser anti-social, é que com esse pequeno grupinho dou-me mesmo muito bem, aparentemente, segunda a minha mais recente análise sou é esquisito.
Não, não estou a falar da parte estranha da coisa, mas no sentido de ser picuinhas. É mesmo muito fácil achar uma pessoa pouco interessante e já o contrário é bastante difícil.
Não é que seja um tipo que se arme em intelectual, ou coisa do género, regra geral nem vou muito à bola com filmes europeus e tento fugir dos que têm muitas palmas, mas pessoas que têm como principal tema de conversa é a reedição do Big Brother ou o anúncio de que o Tony vai parar de cantar em Novembro não me puxam!
Tenho sempre a sensação que estou a perder tempo a falar deste género de coisas.
Depois também existem aqueles amigos, com quem esporadicamente consigo ter um conversa interessante mas que só me convidam para marcar alguma coisa se precisarem de mim por alguma razão.
Por fim existem os últimos, aqueles com quem posso estar horas e horas a conversar sem parar, que não têm sempre a mesma opinião que eu, mas que ouvem aquilo que digo e analisam de forma racional mesmo que vá contra as convicções que têm, que gostam de me conhecer melhor e com quem o tempo passa a correr e parece sempre pouco.
Está definitivamente na hora de seguir um caminho diferente daquele que as pessoas tóxicas que me rodeiam trilham, porque cada minuto é demasiado precioso para ser desperdiçado.
Vou atrair mais pessoas interessantes e rodear-me delas, é uma daquelas coisas tipo voto de ano novo para os dias que se avizinham!
Todas as pessoas têm o seu lado bom e interessante. Há-de sempre haver algo na sua vida que é digno de nota.
ResponderEliminarNão desistas facilmente das pessoas porque pode muito bem acontecer que alguém que achavas monótono apenas o seja porque tem um segredo recondito terrivelmente interessante que tenta esconder por vergonha. E depois de soltares a tampinha que engarrafava os medos e inseguranças tens ali uma pessoa de quem não te fartas.
Hope
Não.. não! Há muita gente que não tem ponta por onde se lhe pegue.
ResponderEliminarE não tem nada a ver com escolaridade, conta bancária ou idade.
Podes ter uma conversa interessantíssima com um puto de 6 anos que anda na primeira classe e tem 93 cêntimos num mealheiro que o avó lhe deu em moedas pequeninas e podes ter uma conversa de arrancar as pestaninhas só para não morrer de tédio com um professor universitário.
As pessoas são interessantes pela sua maneira de pensar, pela sua maneira de ver o mundo e não por aquilo que viveram.
Um pessoa desinteressante podia ter passado a vida inteira como agente secreto duplo e não te prender a atenção como uma pessoa interessante que apenas te está a contar o que aconteceu quando foi levar o lixo à rua.
E vamo-nos deixar de ser politicamente correctos: há pessoas que não são desinteressantes, são estúpidas mesmo!!!
Revenge
Hope: É verdade que muitas pessoas não demonstram o seu lado interessante assim às primeiras, basta serem um bocadinho mais tímidas para isso acontecer.
ResponderEliminarÉ verdade que não devemos confiar só na primeira impressão, a que dar uma oportunidade à pessoa para a podermos conhecer.
Revenge: Mas tenho de concordar contigo Revenge, existem pessoas que simplesmente não têm ponta por donde se lhe pegue, parece que quando mais as conhecemos mais densas e interesseira pareceu, com estas o melhor que temos a fazer é afastarmos-nos, a única coisa que devemos fazer é afastarmos-nos, é a este tipo de pessoas que eu chamo tóxicas.
Traveler, gostei dessa tua decisão. É sempre benéfico conhecermos pessoas novas, mas acima de tudo, darmo-nos a conhecer.
ResponderEliminarSe apenas convivermos com as mesmas pessoas, é esse o pequeno mundo que vamos conhecer. Há que abrir os horizontes, abraçar novas experiências, conviver com gente nova e diferente.
Quanto mais não seja, para dares ainda mais valor àqueles amigos e amigas que te acompanham desde sempre.
É engraçado. Ultimente tambem me tenho concentrado em filtrar amigos, supostos amigos e conhecidos.
ResponderEliminarTenho dois pequenos grupos de amigos: 0 1º é o dos melhores. Com eles aprendi que o conceito de melhor amigo(a) é relativo. O melhor amigo é o verdadeiro amigo, e não tenho um, mas quatro. :)
O resto são amigos de copos.
E já não faço o frete de aturar esses amigos de copos quando não me apetece. Deixei de ter paciencia para determinadas coisas, talvez porque acho que é tudo estudantes excepto eu, que ja estou no mundo do trabalho há quase 3 anos.
Com o evoluir das coisas, já não me consigo reunir tantas vezes com o 1º grupo, já chegamos aquela fase em que cada um vai trabalhar para seu lado e é complicado vermo-nos com a frequencia que nos viamos. Mas cada vez que nos reencontramos parece que afinal não passou tempo, nenhum e acabamos por retomar a "conversa" no ponto em que ficou na ultima vez que estivemos juntos.