O dia não podia ter sido melhor, nunca a tinha visto tão feliz.
As várias horas que fizemos de carro passaram sem esforço, a recordar os momentos maravilhosos do dia, ela não parava de contar outra e outra vez o que tinha sentido ao saber o que ia acontecer.
Durante aquelas 3 horas de viagem tive a certeza ter planeado um óptimo dia.
Perguntei-lhe se não queria passar por minha casa, estava a começar a sentir aquele aperto no coração que antecipava a despedida, depois daquele dia não queria deixá-la fugir, sabia que aquela seria a melhor oportunidade que alguma vez teria.
Chegamos a minha casa com os últimos raios de sol do dia, os mais de 20 graus que se sentiam lá dentro demonstravam bem o calor que tinha estado naquele primeiro dia de Agosto.
Fomos direitos à cozinha, o gelado que se encontrava há apenas dois dias no congelador chamou-nos, depois de várias horas sem comer não fomos capazes de resistir.
Ela sentou-se na mesa preta, quadrada, que se encontrava mesmo no centro da cozinha, com um ar expectante, a abanar levemente as pernas, como uma cachopa à espera de um doce.
Pela janela via-se o sol que estava quase a dar lugar à lua.
Ela sorriu e fez um ar de quem estava curioso, deve ter achado estranho a forma como olhei para ela…
Tão bonita com aqueles cabelos compridos revoltos, olhar doce mas vivo e uma pele clarinha mais suave que a de uma bebé.
Uma onda de calor percorreu-me todo o corpo e naquele momento soube que não podia esperar mais, aquela era a mulher que eu queria, não apenas naquele momento, mas para passar o resto da vida ao meu lado.
Estava apenas a dois passos dela mas o meu coração deve ter batido mais de 100 vezes.
Sem nunca tirar os olhos dela aproximei-me, com a minha mão esquerda puxei-a levemente para mim, a mão direita deslizei-a pelos cabelos dela até lhe apoiar a cabeça.
Quando os meus lábios encontraram os dela o tempo parou.
Nos primeiros instantes a mistura de ansiedade, a excitação de a estar a beijar e a sensação daquela boca na minha deixaram-me completamente embriagado de emoções.
De repente com àquele enorme prazer misturou-se com um medo terrível que tudo fosse acabar e que ela ficasse chateada comigo, mas em vez disso senti a mão dela a puxar-me ainda mais para ela e nesta altura soube o que era a verdadeira felicidade.
Parecíamos dois putos a descobrirem os corpos um do outro.
Depois de vários minutos na cozinha peguei nela e levei-a para o quarto, durante todo o tempo os nossos olhares foram fixados um no outro, não dissemos nada, não havia mais nada para dizer, ambos sabíamos a importância do significado daquilo que estava a acontecer e ambos queríamos aproveitar cada momento.
Deitei-a na cama, tirei a t-shirt preta que tinha vestida, deitei-me sobre ela e voltei a perder-me naqueles lábios.
Queria sentir a pele dela na minha. Passei a minha mão pela perna dela e tirei-lhe o vestido curto com que me tinha andado a torturar todo o dia.
Ao ver a lingerie era roxa, muito bonita e requintada, entretive a imaginação a pensar que se calhar a tinha vestido para mim.
Passei-lhe a minha boca pelo pescoço e senti-a arquear por baixo de mim, soltou um pequeno gemido, que a deixou levemente corada. Pela forma como a beijei logo a seguir tenho a certeza que percebeu o como me tinha acabado de excitar.
Tentou desapertar-me as calças com, alguma dificuldade e eu dei uma ajuda. Depois de me despir por completo olhei para ela, tirei-lhe aquelas pequeninas cuecas roxas e beijei-a novamente.
Com uma mão descobri o fecho dos soutien e desapertei-o sem dificuldade. Senti-me orgulhoso e tive a certeza que depois de não ter falhado aquela tarefa já nada poderia tornar aquele dia menos que perfeito.
Ela meteu as mãos em volta do meu corpo e puxou-me para ela enquanto nos beijávamos mais uma vez.
Encontrei o caminho para ela, os nossos corações batiam os dois descompassados no mesmo compasso.
Lentamente fui deixando que se habitua-se a ter-me dentro dela, cm a cm fomos conquistando o caminho do prazer. Finalmente nós dos dois éramos apenas um.
Daquela primeira vez fizemos amor. Comigo por cima dela descobri o que era sentir e ouvir o prazer de a ter para mim…
Já com ela nos meus braços disse-lhe finalmente “EU AMO-TE”.
Ela sorriu, e disse “eu também te amo” e adormeceu no meu abraço.
E foi assim que a encruzilhada se transformou num blog porno.
ResponderEliminarClap clap clap.
Que post lindo :)
ResponderEliminarAdorei... quando o que vamos escrever nos toca no coração, escrevemos sempre de uma maneira diferente do que é banal, tudo fica mais doce, mais delicado, mais romantico!
ResponderEliminarAna dos cabelos da cor que calha: Mais tarde ou mais cedo tinha de acontecer... mas não se transformou, fez apenas uma leve passagem pelo tema.
ResponderEliminarBalada da minha Alma: Tenho de ir buscar um alguidar à cozinha para aparar a baba! Thanks :)
Cereja: Assim ainda me estragam com elogios! Obrigado
Devias escrever mais vezes. Ou então...apaixona-te mais vezes ;)
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarIsto é por ondas, agora é uma onda mais pequenina mas não tarde nada chega um tsunami!
Mas tenho mesmo que me apaixonar mais vezes!